É difícil conhecer uma pessoa que não goste de ouvir música. Mas e os animais? Será que também apreciam um bom som? Existem vários estudos sobre os efeitos que a música tem sobre eles. Cada espécie tem suas curiosidades, veja a seguir em nosso artigo caso a caso:
Cães: um estudo avaliou o efeito de 5 gêneros musicais na matilha de um canil. Os pesquisadores interpretaram que qualquer música que fosse tocada, eles ficavam mais relaxados e passavam mais tempo deitados. Os batimentos cardíacos desaceleravam, e o níveis de cortisol, o hormônio do estresse caía. De qualquer forma se o objetivo é dar aos cães um tom mais relaxante, os gêneros rock suave e reggae foram os que mais ajudaram a controlar a agressividade e os latidos.
Gatos: A música para gatos nunca deve ser alta devido a alta sensibilidade de sua audição. Não é a toa que um aspirador de pó pode soar insuportável para os felinos que logo procuram refugiar-se. Tocar música relaxante pode ser uma ótima maneira de amenizar situações desconhecidas ou estressantes, como a ida ao veterinário por exemplo. Cientistas descobriram que a música alegre dos gatos, envolve sons conectados a experiências positivas da infância. Instrumentos com tom agudo como violino, violoncelo, e teclado eletrônico têm boas chances de soar bem aos ouvidos felinos. Já sons agressivos, com muitos instrumentos diferentes e ritmos como techno ou heavy metal, não são indicados. Os sons suaves e harmoniosos da melodia clássica também acalmam nossos gatos e levam a uma respiração relaxada. Sons naturais, como as ondas do mar podem ter os mesmos efeitos calmantes em você e em seu gato.
Coelhos: não se surpreenda se seu coelho começar a piscar ou dançar junto com a música. Isso acontece por que eles memorizam a sequência de notas de uma melodia. Apesar dos estudos sobre coelhos e música serem limitados, há evidências informais que eles sentem prazer com melodias. Eles adoram repetição, por isso se acostumam com a música que seus donos gostam. Por isso, músicas com mudanças repentinas de tempo podem causar ansiedade.
Peixes: algumas pessoas podem achar que os peixes não ouvem porque não têm ouvidos, mas na verdade eles possuem vários órgãos diferentes de percepção do som. E a sua capacidade de ouvir é um fator de sobrevivência que os ajuda a evitar o perigo de que predadores nadem muito perto. Mesmo com a diferença da transmissão do som do ar para a água, em um experimento, cientistas treinaram peixes dourados para comer uma bola de comida enquanto tocava a música de Bach ao fundo. Depois trocaram por Stravinsky, e o peixinho não tocou na comida. Isso sugere que eles sabiam a diferença entre as músicas e passaram a associar Bach a recompensa que recebiam do bolo alimentar. Portanto a capacidade de um peixe de diferenciar sons permite que ele sobreviva e receba reforço positivo.
Pássaros: um estudo sugere que os cérebros dos pássaros respondem ao canto nas mesmas áreas que os cérebros humanos. Resumidamente se o canto de um pássaro soa musical aos ouvidos humanos as chances são de que a música humana soe também como um canto para os pássaros. Muitos proprietários de pássaros estão convencidos de que há uma apreciação pelo que se está sendo ouvido e que às vezes é exibido em uma dança.
Confira algumas dicas para avaliar quais são as preferências musicais do seu animal.
- Procure diversificar o repertório alternando os gêneros e observe as reações do seu pet.
- Atente-se ao volume alto. Lembre-se que a capacidade auditiva tanto de cães como gatos entre outras espécies, é maior que a nossa.
- Com relação ao tempo tocando música, não tem com o que se preocupar. Ou seja se quiser sair e deixar o som ligado, sem problemas.
- Você pode experimentar a variação de ritmos semanalmente, para alternar os estímulos.
Aproveite a companhia do seu pet e observe suas reações positivas com a música que toca para que tenham ótimos momentos juntos. Seja para relaxar ou dançar, música e estilo para cada ocasião não irão faltar.