A raiva canina e felina é uma das doenças que os tutores mais temem, pois ela continua infectando milhares de animais todos os anos e pode ser transmitida também para os seres humanos.
Por esse motivo, é fundamental conhecer os sintomas, entendendo também como é possível prevenir essa doença conhecida por ter uma alta taxa de mortalidade. Confira!
O que é a raiva?
A raiva se trata de uma doença bastante grave e que tem um alto contágio, além de ser letal. A taxa de mortalidade é de quase 100%, por isso existe tanta preocupação.
A sua transmissão acontece por mordida ou arranhadura dos mamíferos que são mais propensos a essa doença, como é o caso do cão e gato. Em grande parte das vezes, os animais silvestres são os responsáveis por contaminar os domésticos.
Assim, uma vez infectado com o vírus, ele vai atuar primeiramente no sistema nervoso periférico e em seguida atinge o cérebro do animal, fazendo com que ele apresente uma série de sintomas.
Sintomas da raiva canina e felina
Quando se fala em raiva em gatos e cachorros, a primeira imagem que surge na mente das pessoas são as espumas brancas na boca do animal. Todavia, este é somente um dos sinais. Veja!
Raiva furiosa
Nos primeiros dias ao serem infectados com a doença, os animais apresentam algumas mudanças de comportamentos bem significativas, como:
- Ficar agitado na presença de outras pessoas, muitas vezes até ao ver o dono;
- Lambidas excessivas nas patas;
- Depressão;
- Medo ou agressividade;
- Mudança nos reflexos, apresentando aversão a luz.
Raiva paralítica
A segunda etapa da raiva felina e canina é a mais grave de todas, já que aqui ocorrem os sintomas neurológicos. Dentre eles podemos citar:
- Dificuldade de engolir alimentos;
- Paralisia;
- Falta de coordenação dos membros;
- Convulsões;
- Vômitos;
- Salivação excessiva, ou seja, a espuma branca na boca.
Então, quando essa segunda fase de sintomas acontece, é comum que o animal acabe indo ao óbito, grande parte das vezes isso ocorre em até 48 horas.
Como prevenir a raiva canina e felina?
A melhor maneira de prevenir a raiva em animais é através da vacinação.
Próximo aos 4 meses de vida, é feita a dose única da vacina Defensor (Protege contra infecção do vírus da Raiva) no animal. É responsabilidade do tutor garantir que ele tenha acesso a esse imunizante.
Somente após a aplicação dessa vacina o animal poderá então ter contato com outros animais (não vacinados ou de procedência desconhecida) e sair para passear. Antes disso, é de extrema importância que o mantenha em casa.
Após essa primeira dose, é fundamental garantir que o cachorro e gato receba o reforço todos os anos. Hoje as prefeituras de todas as cidades do Brasil costumam promover a vacinação antirrábica em animais.
Além disso, se você reside em locais onde há animais silvestres, como fazendas, por exemplo, é fundamental ter atenção redobrada. Muitas vezes o contágio acontece porque os cães e gatos são alvos fáceis desses animais.
Normalmente quem transmite a raiva para os animais domésticos são: morcegos, raposas, lobos, guaxinim, entre outros. Caso se depare com qualquer um desses animais desorientados (sintoma da raiva), acione imediatamente o Centro de Controle de Zoonoses da sua cidade para que seja feito recolhimento dele.
Raiva canina e felina tem cura?
A raiva não tem tratamento e nem cura, pois, como citamos aqui, ela é uma doença com taxa de mortalidade de 100%. Logo, a única saída é a prevenção através da vacinação.
Quando há suspeita da doença e caso seja confirmada com exames clínicos, o indicado é a eutanásia, pois essa é a saída para amenizar o sofrimento do cão ou gato, além de evitar o contágio.
Humanos podem ser infectados pela raiva?
O ser humano pode ser facilmente infectado pela raiva canina e felina através de secreções ou da saliva do animal contaminado. Aqui vale dizer que essa transmissão só acontece se o cachorro ou gato estiver infectado.
Desse modo, é fundamental evitar se aproximar do animal, em especial se você tiver feridas expostas no corpo. Além disso, o isolamento dele é obrigatório para evitar que haja o contato com outros animais e pessoas, em especial as crianças.
Por fim, vale dizer que a raiva não é transmitida de seres humanos para seres humanos. Além disso, ela é tratável desde que a pessoa contaminada busque ajuda imediatamente.
Conclusão
A raiva canina e felina é um assunto sério e que requer a vacinação para que o animal não seja contaminado. Portanto, garanta que o seu pet receba anualmente a dose de reforço antirrábica.