A Rede Encrenquinha’s, de pet shops da Capital, doou 100 doses de vacina contra a Raiva e 150 de V-10 da Zoetis (Pfizer) para o Abrigo Piccolina. A rede é parceira do Piccolina e já fez outras doações – vacinas, vermífugos, medicamentos e suplementos. Registramos o bom exemplo do empresário Elias Santos Almeida, proprietário da rede paulistana. Vale lembrar que em novembro do ano passado, recebemos 350 doses de V-8, garantindo a imunização de todos os abrigados; e em maio deste ano, vermífugos doados em parceria com a Virbac.

A Rede Encrenquinha’s e a Virbac doaram para o Abrigo PIccolina 900 comprimidos do antiparasitário interno para cães Grantelm, garantindo a vermifugação dos mais de 300 cães abrigados. A entrega das 19 caixas, suficientes para as duas doses necessárias neste semestre, foi feita à presidente do Abrigo, Dra. Rosana Mercadante, pelo proprietário da Rede Encrenquinha’s, Elias Santos Almeida e por dois representantes do Laboratório Virbac, a médica veterinária Gabriela Almeida, coordenadora de vendas da Virbac, e Marcio Presença, coordenador da Distribuidora SP-Cães.

A vacinação contra cinomose dos cães resgatados do abandono, recuperados e mantidos pelo Abrigo Piccolina está garantida este ano, graças à doação realizada pela Rede Encrenquinha’s, de 350 doses da vacina V-8, da Pfizer. O lote foi entregue por Elias Santos Almeida, proprietário da rede, para Rosana Mercadante, presidente do Piccolina. Essa vacina da Pfizer imuniza também contra parvovirose, leptospirose, coronavirus, adenovirus e outras graves doenças.

Uma das maiores causas das mortes de cachorros é a contração de doenças fatais, se o organismo não estiver devidamente protegido, o sistema imunológico não conseguirá produzir as células necessárias, podendo assim contrair com facilidade essas doenças.

Existem outros tipos de doenças patológicas que podem causar sérios danos à saúde, causando fraqueza nos órgãos, nos ossos e nos músculos do cachorro pro resto da vida. E ainda podem causar muito prejuízo financeiro, exigir tempo e cuidados especiais.

Vale ressaltar que é de suma importância que seu cachorro esteja saudável.

Toda vacina pode causar efeitos colaterais, como: febre baixa, dor no corpo, cansaço, etc.

É fundamental que você saiba qual o estado de saúde do seu cachorro, se por ventura ele apresentar algum sintoma, você conseguirá discernir se está associado a vacina ou se é proveniente de alguma doença, por isso é recomendado que antes da vacinação ele seja levado ao veterinário.

É muito importante que a vacina seja aplicada por profissionais qualificados, por isso o acompanhamento com o veterinário é essencial. Afinal, é ele que vai informar quais são as vacinas corretas para o seu cachorro.

Existem inúmeros tipos de vacina no mercado, não seria certo listar aqui algumas delas, até porque só um veterinário e um profissional qualificado poderão indicar a melhor vacina para ele.

O intuito desse post é te mostrar que a vacina vai possibilitar uma vida saudável e de qualidade para o seu grande amigo.

Explicando a vacina 

Como é a vacina? Por que devem ser aplicadas?

O filhote nasce sem nenhuma célula de defesa no organismo, e essas células são imprescindíveis para a qualidade de vida do cachorro, é nesse ponto que o ciclo natural age: no período entre 18 e 24 horas de vida, ele pode absorver os anticorpos passados pelo colostro da mãe. No entanto, passado esse período, ele não poderá mais absorvê-los.

Nesse momento o filhote conta com as células de defesa que receberá através do aleitamento materno. É sempre importante que seu cachorro não seja desmamado antes do tempo, é esse leite que vai proteger ele durante as suas primeiras semanas de vida.

Todavia, essas células têm um tempo de vida muito curto (geralmente entre 60 e 90 dias).

Agora o seu filhote precisa começar a produzir as próprias células de defesa, mas como ele nunca produziu uma célula de defesa, ele precisa de reforço.

Esse reforço é dado a partir da primeira vacina, a polivalente, uma das mais conhecidas, essa vacina é dividida em 4 doses.

Essas vacinas são compostas por micro-organismos patógenos (partículas da patologia, porém inativadas, ou seja, sem a capacidade causar a doença). 

Esses microrganismos são apresentados ao sistema imunológico para que os conheça e tenha a capacidade de desenvolver células de defesa contra essas patologias.

Para o melhor entendimento, parta do princípio de que para você se defender de algo, é preciso que se conheça esse algo.

Assim é o sistema imunológico, ele precisa saber do que ele deve se defender.

A imunização do filhote deve seguir uma ordem cronológica. É preciso que a primeira vacina seja dada após 45 dias de vida, ou seja, depois da fase de amamentação. E posteriormente aplicar as doses de reforço no período estipulado pelo profissional responsável pela vacinação.

As três primeiras vacinas são obrigatórias, mas é recomendada uma quarta aplicação.

Existem vacinas importantíssimas e que não podem ser esquecidas, elas livram o seu filhote de doenças que podem levá-lo a óbito ou a sequelas permanentes.

Independente de ser obrigatória ou opcional, escolha vacinar seu melhor amigo.

Temos certeza de que você deseja que ele se desenvolva bem e que tenha uma vida saudável, para isso é imprescindível que o sistema imunológico esteja em pleno funcionamento.

Atenção: nas horas seguintes a vacinação é indispensável que seu cachorro seja observado de perto, caso ocorra qualquer reação a vacina, você poderá ajudá-lo imediatamente.

Protocolo de Vacinação

Vamos indicar um protocolo de vacinação excelente, usado há anos por nós. Siga corretamente:

Vacinação

O programa de vacinação do filhote é iniciado aos 45 dias de vida com a primeira dose da V8 – Vanguard HTLP 5/CV-L- Fornecedor: Zoetis. Todas as vacinas deverão ser aplicadas com intervalo de aproximadamente 21 dias.

A V8 previne Cinomose, Hepatite infecciosa canina, Adenovírus Tipo 2, Coronavírus, Parainfluenza, Parvovirose canina. Além dessas doenças virais, a vacina protege também as infecções causadas pela Leptospirose (Leptospira Icterohaemorrhagiae e Leptospira canicola). O protocolo é composto por 4 doses;

Duas doses da vacina BronchiGuard (Prevenção da Traqueobronquite Infecciosa dos cães "Tosse dos Canis" causada pela bactéria Bordetella bronchiseptica);

Duas doses da vacina GiardiaVax (Prevenção da Giardíase canina - infecção do intestino delgado causada por um protozoário, Giardia lamblia);

Próximo aos 4 meses de vida, é feita a dose única da vacina Defensor (Protege contra infecção do vírus da Raiva);

• Somente após a aplicação dessa vacina o animal poderá então ter contato com outros animais (não vacinados ou de procedência desconhecida) e sair para passear. Antes disso, é de extrema importância que o mantenha em casa.

Cães maiores de 4 meses, 3 doses de LeishTec (Leishmaniose visceral canina – Zoonose) é realizada com intervalo preciso de 21 dias em cães, após exame sorológico negativo.

6 meses após a última dose V8, reforço em dose única da Guard-Vac LCI/GP(Prevenção da Leptospirose Canina).

Após a aplicação da última dose de cada vacina, todas deverão ser repetidas ANUALMENTE; com exceção da LeishTec que o período deve ser contado a partir da primeira dose.

Não se esqueça que amar o seu cãozinho é cuidar da saúde dele.

Esperamos que você tenha entendido a importância da vacinação do seu cachorro. Você não quer que ele sofra, não é mesmo? Então cuide do seu amigo, vacine.

Afinal de contas, o que é a “reação de vacina em cachorros”? 
Sabe quando você vai vacinar o seu amigão e ele fica com aquela carinha de triste depois da aplicação? Então, é isso… A “reação” é aquele incômodo natural que fica depois da vacina. 
Para deixar você informado no assunto, vamos detalhar um pouco mais tudo isso. 

Por que as reações acontecem?

As vacinas são feitas de vírus ou bactérias inativas que estimulam o sistema imunológico a produzir anticorpos para combater as doenças que entramos em contato. 
Com os cães acontece o mesmo processo, ao aplicar as vacinas, podem desencadear as mais diversas reações, como a super produção de anticorpos que pode deixar o seu amiguinho com aparência de cansado e mais quietinho. 

Por que eles ficam com dores?

Pois é, imagine que a vacina fura a pele do seu amigo, e é aplicada de forma subcutânea (em baixo da pele). Imagine que o líquido da vacina está injetado num lugar onde antes não havia nada. Então, ali vai ficar um calombinho que será absorvido pouco a pouco pelo corpo. 
Além de que, ao furar a pele do amiguinho, com certeza a região fica dolorida. 

Eu devo me preocupar com as reações?

Não, mas caso o seu amigo apresente alguma alteração como: coceira; edema (inchaço) de face e pescoço; agitação; salivação excessiva; vômitos ou tremores por mais de 24 horas após a aplicação, leve-o ao veterinário imediatamente, pois pode ser o sinal de uma reação vacinal mais séria.